Publicado em 23/03/2017
O Fronteira Festival é espaço de exibição de filmes, de debate e também de reflexão sobre a produção do cinema experimental e documentário. Por isso, teve início hoje o “Estado Crítico – Residência Crítica de Cinema”. Um espaço no festival exclusivamente feminino de refletir sobre estes temas e sobre o próprio programa do festival. À frente do trabalho estão as coordenadoras Dalila Martins, pesquisadora, professora e crítica de cinema e Janaína Oliveira, graduada, mestre e doutora em História. Elas trabalham desde ontem, 22/03 e seguem até sábado com dez mulheres selecionadas para participar desse projeto.
A escolha por uma participação exclusivamente feminina não foi à toa. “De fato, mulheres na crítica, no cinema, são minoria e pouco falam”, comenta Dalila. Para ela, o fato de haver apenas mulheres no grupo cria outra dinâmica. “Os filmes trazem esse tema. Mas mesmo que não trouxessem. É uma outra forma de se relacionar com cinema, uma cinefilia diferente daquela clássica”, complementa.
Durante a residência cada participante deverá produzir um texto diário de uma ou duas laudas sobre os filmes exibidos. Ao final, um artigo também será produzido a partir das questões discutidas ao longo do trabalho. Esse último produto da Residência será publicado em um livro eletrônico, um E-book. “É uma experiência de imersão no festival. Um trabalho prático, mas nossa ideia é aprofundar”, explica Dalila.
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ESTADO CRÍTICO - Residência de Crítica de Cinema
III Fronteira – Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental
Datas: 22 à 25 de março
Local: Centro Cultural UFG (Universidade Federal de Goiás)
Foto: Yolanda Margarida